A Guerra

14 fev - 2 mar 2008
3.ª a Sáb. 21h30

Dom. 16h00

de Carlo Goldoni
tradução José Colaço Barreiros
encenação e dramaturgia José Peixoto
cenografia João Rodrigues
figurinos João Rodrigues com a colaboração de Maria Duarte
desenho de luz Carlos Gonçalves
música Rui Rebelo
movimento Kot-Kotecki
assistência de encenação Carla Carreiro Mendes

com Álvaro Corte Real, Elsa Valentim, Guilherme Noronha, Jorge Baião, Jorge Silva, José Russo, Juana Pereira da Silva, Luís Barros, Maria Marrafa, Mário Barradas, Patrícia André, Rui Nuno, Simon Frankel, Tiago Mateus, Victor Zambujo e Carla Carreiro, Gonçalo Ruivo, João Patrício, Matilde Nicolau, Ricardo Alves, Dinarte Clemente e Victor Garcia

co-produção TNDM II,  CENDREV - Centro Dramático de Évora e Teatro dos Aloés

M/12

Um exército invade uma região. As forças atacadas recolhem a uma fortaleza. Durante o ataque, a filha do general comandante das forças sitiadas é feita prisioneira. A sua situação social determina que esteja retida nas instalações do Comissário abastecedor dos exércitos atacantes. Nesse mesmo local reúnem-se os jovens oficiais para beber e jogar. Entre Florida, a jovem refém, e o tenente Faustino nasce uma paixão. Florida vive a inquietação do desfecho da guerra: ou vence o pai defensor da fortaleza ou o exército do seu apaixonado. Os interesses privados e os públicos opõem-se, mas também se opõem as razões do coração. No meio do conflito manifestam-se também os interesses postos em jogo na guerra – o patriotismo, a honra, a coragem, a nobreza dos comportamentos de um lado, do outro a violência, o desrespeito pelas pessoas, o oportunismo da ausência da lei e o império da força, o comércio e o enriquecimento que os conflitos armados permitem aos menos escrupulosos. No meio do conflito aparece uma classe popular que ora é vítima, ora tenta beneficiar da guerra.
 
Trata-se de um texto que tem como personagem principal a própria Guerra e que pretende desvendar os bastidores dos conflitos bélicos: a guerra acontece, afinal, porque há interesses que o justificam, e muitas vezes são estimuladas por quem não a faz directamente, mas que com ela beneficia. Para encerrar as comemorações dos 300 anos de Carlo Goldoni, José Peixoto vai encenar um texto que lhe merece os maiores elogios e que, diz, "deve ter influenciado Brecht quando escreveu ‘Mãe Coragem’.” Para o encenador e director do Teatro dos Aloés, eis-nos perante a melhor peça que Goldoni escreveu na sua longa e extremamente profícua carreira. Uma comédia amarga com a guerra como protagonista que expõe as virtudes e os defeitos dos seres humanos. Uma comédia do século XVIII que nos faz reflectir sobre os nossos dias.

de Carlo Goldoni
tradução José Colaço Barreiros
encenação e dramaturgia José Peixoto
cenografia João Rodrigues
figurinos João Rodrigues com a colaboração de Maria Duarte
desenho de luz Carlos Gonçalves
música Rui Rebelo
movimento Kot-Kotecki
assistência de encenação Carla Carreiro Mendes

com Álvaro Corte Real, Elsa Valentim, Guilherme Noronha, Jorge Baião, Jorge Silva, José Russo, Juana Pereira da Silva, Luís Barros, Maria Marrafa, Mário Barradas, Patrícia André, Rui Nuno, Simon Frankel, Tiago Mateus, Victor Zambujo e Carla Carreiro, Gonçalo Ruivo, João Patrício, Matilde Nicolau, Ricardo Alves, Dinarte Clemente e Victor Garcia

co-produção TNDM II,  CENDREV - Centro Dramático de Évora e Teatro dos Aloés

M/12
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