À Vossa vontade

À Vossa vontade
À Vossa vontade
de William Shakespeare
tradução Fernando Villas-Boas
TNDM II / Bicho-do-Mato (Coleção “Textos de Teatro”)
€ 11,00
2013
Na corte, expulsam-se duques, fazem-se duelos e prevalece a lei do mais forte contra o mais fraco. O pai de Rosalinda é exilado, e, posteriormente, esta é expulsa de casa pelo próprio tio. Orlando fica sem um centavo da sua herança, e o irmão instiga Carlos a pô-lo na linha, ao soco e a pontapé.

Fogem todos para a floresta. Para Arden. Onde todos se encontram, se escondem, se apaixonam e se desapaixonam, onde elas se fazem passar por eles, e onde tudo pode acontecer. Rosalinda passa a ser Ganimedes, Orlando procura Rosalinda, e Rosalinda como Ganimedes finge que é Rosalinda para o curar do seu amor. Célia passa a ser Aliena e morre de amores por Olívio, e este por ela.

Febe apaixona-se por Ganimedes que é Rosalinda, mas, perante a impossibilidade de se casarem, junta-se a Sílvio, um pastor. Vive-se assim uma espécie de quebra-cabeças amoroso cuja resolução é difícil de prever.

Na floresta, tudo se joga em prol da paixão e da crença de que tudo é possível, como se fosse apenas aí que cada um pode ser livre e realizar-se plenamente. Mesmo que se acentuem os mal-entendidos e que os amores continuem desencontrados, no final surge um deus ex machina para acabar com a confusão e resolver tudo, não ao soco e a pontapé mas por via do santo matrimónio. Porque, no final, longe da corte, aqueles que sempre acreditaram na felicidade e lutaram por ela têm direito a uma compensação divina.

Pelo menos nesse sítio utópico que se chama Arden...


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