Como Aprendi a Conduzir

encenação Fernanda Lapa
tradução Isabel Medina 
cenografia e figurinos António Lagarto
desenho de luz / vídeo Nuno Meira
coreografia Marta Lapa
compositor João Lucas
com Rogério Samora, Maria Henrique, Isabel Medina, Joana Seixas, André Teodósio
co-produção TNDM II / Escola de Mulheres – Oficina de Teatro

Um enredo surpreendente sobre as relações de uma adolescente com o seu tio por afinidade, um homem de cerca de 40 anos. Embora seja uma abordagem ao abuso de menores (sem que o acto sexual alguma vez se concretize), Como Aprendi a Conduzir é uma história de amor e de contradição ética e moral que nos faz questionar os limites do certo e do errado.

Paula Vogel afirma sobre esta sua obra:
"Recebemos grandes provas de amor de pessoas que nos fazem mal”. A protagonista (Li’I Bit) recebe grandes lições de vida de quem a magoa profundamente. O elemento mais importante deste texto belo, perturbador e muito divertido, é a força, a energia para a vida, que a "Pequenina” acaba por encontrar a partir de uma relação que, ao longo dos anos, a poderia destruir. Vogel quer demonstrar que chega uma altura na vida em que é necessário fazer contas com o passado e encontrar alguma paz: "Muitas pessoas não conseguem nunca ultrapassar a raiva que sentem contra os abusos de que foram vítimas em crianças e na adolescência” e essa raiva irá envenenar todas as suas relações no futuro, destruindo as suas vidas. Como é possível viver com a memória de um acontecimento traumático? Como é possível reconhecer alguma coisa de bom em algo tão perturbador? Como se poderá perdoar o transgressor e perdoar-se a si mesmo? Como se aprende a conduzir a vida?"

Como Aprendi a Conduzir é, sobretudo, uma lição de amor e de compreensão, para se conseguir sobreviver. A peça é também, de forma cativante, cómica e terna, um olhar sobre o núcleo familiar, os seus abismos, desvios e transgressões, apesar do amor. 

encenação Fernanda Lapa
tradução Isabel Medina 
cenografia e figurinos António Lagarto
desenho de luz / vídeo Nuno Meira
coreografia Marta Lapa
compositor João Lucas
com Rogério Samora, Maria Henrique, Isabel Medina, Joana Seixas, André Teodósio
co-produção TNDM II / Escola de Mulheres – Oficina de Teatro

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