Loucos por Amor

15 out 2004
3.ª a Sáb. 21h30

autor Sam Shepard
tradução e adaptação João Lourenço e Vera Sampayo  Lemos
encenação Ana Nave
concepção plástica Marta Carreiras
desenho de luz João Paulo Xavier
música / sonoplastia Sérgio Delgado
interpretação Catarina Furtado, Marco Delgado, Pedro Laginha, Rui Morisson
co-produção TNDM II e CAL

Loucos por Amor é, provavelmente, o texto mais levado à cena em todo o mundo. Trata-se de uma das histórias mais intensas e comoventes que Sam Shepard escreveu.

Abandonando a orientação para o realismo das suas peças anteriores, Shepard cria duas personagens, May e Eddie, enredados na força de um desejo, de uma paixão, de um louco amor, que não pode ser concretizado.

A peça decorre num pequeno e claustrofóbico quarto de um motel na margem do deserto Mojave. À medida que a acção se vai desenrolando assistimos a  um brotar de loucas e divididas emoções de amor/ódio entre as duas personagens principais, catapultando-nos para um final surpreendente e ambíguo.

Nesta peça, o passado e o presente, a verdade e a ilusão colidem com uma forca irresistível. O realismo está misturado com o ritual, os factos com a fantasia e a linguagem torna-se um objecto de poder e controle.

Na lógica torcida de Loucos por Amor reconhecer a ilusão como tal, e tornar essa ilusão realidade (...) Mentir é quando julgas que é verdade. Se já souberes que é mentira então não estás a mentir.

Sam Shepard escreveu Loucos por Amor pouco depois de se ter separado da sua mulher O-Lan e ter iniciado o seu relacionamento com a actriz Jessica Lange. Numa carta ao seu colaborador, Joe Chaikin, Shepard descreveu a sua peça como o resultado de todo este sentimento tumultuoso por que tenho passado este último ano... é uma peça muito emocional e embaraçante mas ao mesmo tempo é necessário para mim testemunhá-lo.

Poucos escritores conseguem elevar-se acima do sensacionalismo de um drama convencional, mas a alegoria de Shepard pela sua perda e amor consegue isso mesmo e revela-nos um intenso e poderoso drama que nos arrasta para dentro de uma descrição maníaca de um amor lamentável.

autor Sam Shepard
tradução e adaptação João Lourenço e Vera Sampayo  Lemos
encenação Ana Nave
concepção plástica Marta Carreiras
desenho de luz João Paulo Xavier
música / sonoplastia Sérgio Delgado
interpretação Catarina Furtado, Marco Delgado, Pedro Laginha, Rui Morisson
co-produção TNDM II e CAL

Fechar
Newsletter D. Maria II
Fechar Política de Cookies

O Teatro Nacional D. Maria II usa cookies para melhorar a sua experiência digital. Ao continuar a navegação está a autorizar o seu uso.
Consulte a nossa Política de Privacidade para saber mais sobre cookies e o processamento dos seus dados pessoais.

Aceitar