Maria Teresa Horta - Educação sentimental
Maria Teresa Horta - Educação sentimental
Ficcionista, dramaturga, poeta e jornalista, Maria Teresa Horta (1937, Lisboa) frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa, foi dirigente do ABC Cine-Clube e militante ativa nos movimentos de emancipação feminina.
Pertenceu à redação do jornal A Capital, onde coordenou o suplemento "Literatura & Arte", chefiou a redação da revista Mulheres, órgão oficioso do Movimento de Libertação das Mulheres. Tem colaboração, da mais variada índole (poesia, recensão literária, entrevistas, crítica de cinema, textos programáticos, etc.) dispersa por outros jornais de referência.
Dedicou-se ao movimento cineclubista português - dirigiu o ABC Cine-Clube de Lisboa (anos 60 e 70) e é autora, com António Macedo, da curta-metragem Verão Coincidente, a partir de um dos seus poemas.
A sua obra destaca-se pela conjugação da beleza poética com o alcance social e político das suas palavras. Militante ativa nos movimentos de emancipação feminina, pôs em causa, no tempo do fascismo, o estatuto de menoridade da mulher. Ao lado de Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, em Novas cartas portuguesas (1972) - obra inspirada nos amores de Mariana Alcoforado, a lendária freira de Beja - pôs em causa as estruturas de uma sociedade patriarcal e adoptou um registo de libertação do feminino, de exaltação do corpo e de denúncia das repressões sociais.
Amor habitado (1963), Ana (1974), O Destino (1997) ou o recente romance As Luzes de Leonor (2011) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.
seleção de textos Inês Pedrosa
coordenação da leitura João Grosso
com Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luís Geraldo e Maria Jorge
piano Afonso Malão
Pertenceu à redação do jornal A Capital, onde coordenou o suplemento "Literatura & Arte", chefiou a redação da revista Mulheres, órgão oficioso do Movimento de Libertação das Mulheres. Tem colaboração, da mais variada índole (poesia, recensão literária, entrevistas, crítica de cinema, textos programáticos, etc.) dispersa por outros jornais de referência.
Dedicou-se ao movimento cineclubista português - dirigiu o ABC Cine-Clube de Lisboa (anos 60 e 70) e é autora, com António Macedo, da curta-metragem Verão Coincidente, a partir de um dos seus poemas.
A sua obra destaca-se pela conjugação da beleza poética com o alcance social e político das suas palavras. Militante ativa nos movimentos de emancipação feminina, pôs em causa, no tempo do fascismo, o estatuto de menoridade da mulher. Ao lado de Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, em Novas cartas portuguesas (1972) - obra inspirada nos amores de Mariana Alcoforado, a lendária freira de Beja - pôs em causa as estruturas de uma sociedade patriarcal e adoptou um registo de libertação do feminino, de exaltação do corpo e de denúncia das repressões sociais.
Amor habitado (1963), Ana (1974), O Destino (1997) ou o recente romance As Luzes de Leonor (2011) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.
seleção de textos Inês Pedrosa
coordenação da leitura João Grosso
com Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luís Geraldo e Maria Jorge
piano Afonso Malão