No Papel da Vítima

7 out - 7 nov 2004
4.ª a Sáb. 21h30
Dom. 16h

texto Irmãos Presnyakov
tradução Nina e Filipe Guerra
encenação Jorge Silva Melo
assistido por João Miguel Rodrigues e Andreia Bento
cenografia Rita Lopes Alves e João Calvário
figurinos Rita Lopes Alves
assistência de cenografia Sílvia Silva
luz Pedro Domingos
fotografia Jorge Gonçalves
produção Manuel João Águas Pedro Patrício

com João Meireles, Joana Bárcia, Américo Silva, Elsa Galvão, António Filipe, António Simão, Teresa Sobral, Pedro Carraça, Isabel Muñoz Cardoso

Uma farsa negra dos irmãos Presnyakov – A Rússia dos McDonald’s, dos fast-food japoneses,da americanização – uma comédia delirante

Um rapaz deixa a Universidade e entra para a polícia. Não fez nada de mal, quer apenas um emprego. Um emprego especial. Representar o papel da vítima em reconstruções de crimes. Talvez estando perto da morte possa enganar a sua própria morte.

"Não sou estúpido. Há muito tempo que percebi que para evitar fazer algo tens que fazer outra coisa qualquer. Se queres evitar qualquer coisa desagradável, tens que fazer outra coisa de que não gostas mas que te ajuda a evitar o pior.”

Vália, 30 anos, ganha a vida com a polícia: representa o papel da vítima nas reconstituições de crimes. Numa piscina ou num fast food japonês, Vália morre precisamente como lhe é pedido, exactamente como no original. E quando a reconstituição se transforma no próprio crime? Quem deve representar o papel da vítima? Uma estranha noite no teatro no melhor da tradição russa, divertida, lacónica, absurda e cheia de surpresas. A peça funciona por montagem alternada: a uma sequência num interior familiar (pai, mãe e filho) segue-se outra no local onde um crime foi cometido e uma reconstituição vai ter lugar (com criminoso, polícias e "vítima”). Tudo indica que a voz que fala como filho seja a mesma de Vália, o rapaz de boné dos desenhos animados South Park que faz de vítima nas reconstituições. Ou talvez uma seja a projecção da outra (caixas dentro de caixas) não podemos é deixar de reparar nos pormenores que ligam as cenas familiares às policiais: uma retrete, uns calções de banho, uns pauzinhos chineses. O clímax, hilariante, vai ser a reconstituição da reconstituição de um crime, número musical incluído.

texto Irmãos Presnyakov
tradução Nina e Filipe Guerra
encenação Jorge Silva Melo
assistido por João Miguel Rodrigues e Andreia Bento
cenografia Rita Lopes Alves e João Calvário
figurinos Rita Lopes Alves
assistência de cenografia Sílvia Silva
luz Pedro Domingos
fotografia Jorge Gonçalves
produção Manuel João Águas Pedro Patrício

com João Meireles, Joana Bárcia, Américo Silva, Elsa Galvão, António Filipe, António Simão, Teresa Sobral, Pedro Carraça, Isabel Muñoz Cardoso

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