Projeto vencedor da 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço
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TOSHiiB4, de Luísa Guerra, vence 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço
TOSHiiB4, de Luísa Guerra, é o projeto vencedor da 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa promovida pelo Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), A Oficina / Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo) e o Teatro Viriato (Viseu), com o objetivo de apoiar a produção de espetáculos de jovens artistas e companhias emergentes, nacionais e estrangeiros, residentes em Portugal, contribuindo para a promoção da renovação do tecido teatral português, injetando-lhe novas ideias e vozes.
Nascida em 2003, em Santa Maria da Feira, Luísa Guerra formou-se na Academia Contemporânea do Espetáculo, no Porto, em 2021. Como intérprete, trabalhou em teatro com ASSéDIO Teatro, Bruno Martins/Teatro da Didascália, Daniel Silva/Subcutâneo–Teatro Hialurónico, PedroGaliza/Ensemble – Sociedade de Atores e Victor Hugo Pontes. No cinema, participou em filmes de André Gil Mata e Eduardo Brito. Em 2021, criou o solo Eu falo de quem fala de quem fala que estou só, apresentado no Festival VAGA – Mostra de Ideias, do Teatro do Bolhão, e em 2023, estreou o espetáculo Mal a Cheiraste.
TOSHiiB4 propõe uma revisão empírica da sexualidade na era digital, através de uma criação artística entre a não ficção e a fantasia. Cruzando referências biográficas da criadora e das cocriadoras do espetáculo e as suas próprias vivências da sexualidade com referências literárias – feministas, transfeministas e não-binárias – TOSHiiB4 procura refletir sobre a infância, a adolescência e a educação sexual convencional. Tendo como ponto de partida uma pijama party entre três amigas, num cenário que replica um quarto oversized, o projeto propõe levantar a questão: é mais íntimo convidar alguém para o nosso quarto ou dar-lhe a palavra-passe do nosso computador?
O prémio para o projeto vencedor da Bolsa Amélia Rey Colaço traduz-se na atribuição de um valor pecuniário de 24.000€, para além do acesso a várias residências artísticas e da possibilidade de apresentar o espetáculo nos quatro teatros parceiros da Bolsa. Nesta 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, foram recebidas 71 candidaturas, que foram submetidas à apreciação de um júri composto por Pedro Penim (Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II), Sofia Campos (Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II), Pedro Barreiro (Diretor Artístico d’O Espaço do Tempo), Patrícia Carvalho (Diretora Executiva do d’O Espaço do Tempo), Rui Torrinha (Diretor Artístico do Centro Cultural Vila Flor), Marta Silva (Educação e Mediação Cultural – A Oficina), António M Cabrita (Diretor de Programação do Teatro Viriato) e Maria João Rochete (Assistente de Programação do Teatro Viriato).
Em sete anos consecutivos, a Bolsa Amélia Rey Colaço apoiou já a criação de sete espetáculos de jovens artistas: Parlamento Elefante, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça (2018), Aurora Negra, de Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema (2019), Ainda estou aqui, de Tiago Lima (2020), Another Rose, de Sofia Santos Silva, As Três Irmãs, de Tita Maravilha (2022), POPULAR, de Sara Inês Gigante, e Corre, bebé!, de Ary Zara e Gaya de Medeiros (2023).
