Conferência de Natal da Ciência Viva 2021

produçãoPavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva
22 dez 2021
qua, 19h
FICHA DE INSCRIÇÃO

com
João Correia (biólogo marinho)
produção Ciência Viva

Entrada livre mediante inscrição
No âmbito das novas medidas para acesso a eventos determinadas pelas autoridades de saúde, em vigor a partir de 1 de dezembro de 2021, informamos que o acesso a espetáculos requer a apresentação de certificado covid. Saiba qual, neste link.

Neste Natal não queremos rã na panela!

É inegável o efeito das alterações climáticas na Terra. A temperatura sobe, as calotas polares derretem, o oceano aquece e expande, as ondas de calor e as secas repetem-se, os incêndios e tempestades aumentam de intensidade. Um pouco por todo o Mundo fazem-se sentir as variadas consequências que afetam diferentemente um e outro ponto do globo. Cheias em pleno verão e dias demasiado quentes para um dezembro no hemisfério norte. Este verão, pela primeira vez desde que há registos, nevou no ponto mais alto do manto de gelo da Gronelândia. Ultrapassámos já vários pontos de não-retorno e a temperatura do planeta encontra-se agora 1,1 ºC acima do que estava no século XIX, sendo a queima de combustíveis fósseis a principal responsável. E se é verdade que as alterações climáticas fazem parte dos ciclos naturais do planeta, é igualmente irrefutável que as mais recentes mudanças - como o aumento acelerado da concentração de dióxido de carbono - acontecem a um ritmo sem precedentes. E os próximos anos avizinham-se igualmente imprevisíveis e quentes. A temperatura continuará a aumentar pelo menos até meio do século – qualquer que seja o cenário escolhido. O aumento de 1,5 ºC e de 2 ºC será ultrapassado no decorrer do século XXI, a menos que consigamos reduzir significativamente nas próximas décadas as emissões de dióxido de carbono e de outros gases com efeito de estufa. 

Como uma rã que nada tranquilamente numa panela em aquecimento, a humanidade dá umas braçadas num tacho planetário cada vez mais quente. Tal como o anfíbio, não conseguimos simplesmente saltar fora em busca de águas mais acolhedoras. A solução? Baixar o lume em que a panela tem vindo a aquecer. Precisamos de todas as mãos para rodar o botão para a chama mínima ou, melhor ainda, para desligar o bico do fogão de vez. Esta é uma luta que se faz em várias frentes, onde impera a máxima "pensar global e agir local”. Felizmente, a par das muitas ameaças ao planeta como o conhecemos, existem cada vez mais formas de mitigar e reduzir a aceleração dos impactes causados pelas alterações climáticas. Cada um de nós encerra em si o potencial de ajudar a mudar o cenário futuro – quer se trate de um aumento de temperatura de 1,5 ºC, 2 ºC, 3 ºC ou 4 ºC. Podemos repensar as nossas escolhas alimentares e, sim, devemos optar por meios de transporte mais suaves, reconhecendo que, acima de tudo, necessitamos reduzir o frenesim consumista em que vivemos diariamente. Ainda vamos a tempo.
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João Correia (biólogo marinho)
produção Ciência Viva

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