Escrever, Falar

19 - 28 jul 2002

encenação Marcos Barbosa
cenografia e figurinos Sara Amado
música Pedro Junqueira Maia
desenho de luz José Álvaro Correia
interpretação Hugo Torres e Nicolau Pais
co-produção TNDM II/Lilástico

Escrever, Falar são dois homens num certo lugar à conversa. Os homens são dois homens sozinhos à beira de algo maior que eles e, cheios de uma estranha calma (uma espécie de calma, como quando se fala no meio do silêncio), falam de tudo e de nada as coisas pequenas – flores, moscas, provérbios, histórias, ondas, lama, lembranças – escondendo e revelando as coisas grandes – a morte, o amor, o medo, a esperança. Aos poucos, devagarinho, os homens vão aparecendo, construídos pelas suas vozes.

Esta é uma peça sobre a morte e o amor, e sobre a palavra uma peça que quer regressar aos lugares da palavra, que são hoje lugares difíceis, rodeados de vazio por todos os lados. Da palavra: das palavras de dizer, das palavras de lembrar, das palavras de contar, das palavras de perguntar, responder, fugir, das palavras sujas, das palavras escuras, das palavras-ruído, das palavras mais verdadeiras, as de nos perdermos e talvez tocarmos alguém.

Uma peça em que as palavras sejam como música – uma música de sentidos, sons, restos de imagens –, mas também como espaços para preencher. Uma peça que seja não apenas um concerto de frases, mas também um corpo inteiro aberto ao fazer do teatro dois homens concretos num lugar concreto, como quem no meio do silêncio, a "escrever, falar”.

encenação Marcos Barbosa
cenografia e figurinos Sara Amado
música Pedro Junqueira Maia
desenho de luz José Álvaro Correia
interpretação Hugo Torres e Nicolau Pais
co-produção TNDM II/Lilástico

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