Malheureusement Amélie est née - uma carta de amor

comemoração dos100 anos da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro
26 fev 2022
sáb, 15h e 16h30
direção Inês Vaz, Mónica Garnel
interpretação e contribuição artística Ana Isabel Arinto, Catarina Pacheco, Joana Bernardo, João Jonas, Siobhan Fernandes, Tomás de Almeida
ilustração ©Thomy

M/12

duração 1h

nesta leitura são utilizados excertos das obras A Companhia Rey Colaço Robles Monteiro (1921-1974): correspondência, seleção e notas de Vítor Pavão dos Santos, Museu Nacional do Teatro / Secretaria de Estado da Cultura, imp. 1989; Amélia Rey Colaço, de Júlia Leitão de Barros, «Fotobiografias Século XX», dir. Joaquim Vieira, Círculo de Leitores, 2009; Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, Joana d’Eça Leal, INCM/TNDMII/TNSJ, 2016; Falta, Sarah Kane, Campo das Letras, 2004; Hedda Gabler, Henrik Ibsen, Livros Cotovia, 2008; Impressões de theatro: cartas a um provinciano & notas sobre o joelho: 1903-1904, Joaquim Madureira Burity, Ferreira & Oliveira Lda, 1905*; Os Mortos Não Voltam, Florbela Espanca, Editora Marânus, 1931; O Novo Dancing Elétrico, Enda Walsh, Livrinhos de Teatro, 2016; O Veneno do Teatro ou conversas com Amélia Rey Colaço, Vítor Pavão dos Santos, Bertrand Editora, 2015; Pelicano, August Strindberg, Livros Cotovia, 2015; Tudo Era Amor, Oliverio Girondo, Fondo de Cultura Económica, 1999; Venha Tomar Café Connosco, Programa da RTP, 1983; Zilda, Alfredo Cortês, Companhia Portuguesa Editora, 1924 
e das músicas Concerto n.º 4, Antonio Vivaldi; Gnossienne n.º 1, Erik Satie; Piano Trio n.º 2, Franz Schubert

* Embora o Teatro Nacional D. Maria II tenha envidado todos os esforços nesse sentido, não foi possível contactar o titular do direito patrimonial de autor da obra. Agradece-se a quem tiver conhecimento dessa informação o favor de a comunicar, através do endereço abento@tndm.pt, para que o Teatro Nacional D. Maria II possa atuar em conformidade.
Malheureusement Amélie est née - uma carta de amor terá uma sessão extra, às 16h30 do dia 26 de fevereiro.

No telegrama em que anunciava o nascimento da sua filha,  Amélia, a 2 de março de 1898, Alexandre Rey Colaço escreveu:  "Malheureusement Amélie est née" [Infelizmente, Amélia nasceu.]. Revelava assim, com sentido de humor, que tinha nascido a sua quarta filha e não o tão esperado filho. "Heureusement" [Felizmente] Amélia Rey Colaço desafiou, na vida e no percurso artístico, os lugares reservados às mulheres, nomeadamente de uma certa condição social.  
 
A par com o marido Robles Monteiro, também ator consagrado,  formaram a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, que viria a ser das mais importantes e de maior longevidade da História do Teatro português do séc. XX. Tão amados quanto criticados, ao longo de mais de 50 anos - dos quais 35 na direção do Teatro Nacional -, desempenharam os vários papéis na atividade da companhia, ao longo da suas vidas e até ao fim, com toda a força, determinação, ambiguidade, controvérsia, paixão, contradição e sobretudo, amor. 
 
Vítor Pavão dos Santos escreve (**), sobre uma Amélia Rey Colaço já com mais de 80 anos, 
"De modo algum virada para o passado (...) mas antes virada para o futuro, para as novas ideias (...)  acalentava o sonho de ainda vir a dirigir um muito pequeno grupo, só constituído por gente nova, a quem pudesse transmitir aquilo que sabia, sobretudo o amor ao teatro, que sentia estar a perder -se."
 
Nesta comemoração, Mónica Garnel, bisneta de Amélia Rey Colaço, e Inês Vaz juntam-se a um grupo de jovens recém licenciadas/os da Escola Superior de Teatro e Cinema para evocar desejos, paixões e a memória de Rey Colaço-Robles Monteiro. Também eles perseguindo a paixão e o espanto. Também eles "malheureusement et heureusement nées".  E, talvez assim, se escreva esta carta. De amor.

*Mediante reserva para o e-mail bilheteira@tndm.pt, até 48h antes da sessão. Sujeito à lotação disponível.

(**) in prefácio de "A Companhia Rey Colaço Robles Monteiro (1921-1974) - Correspondência", 1989 ed. Documentos do Museu Nacional do Teatro
direção Inês Vaz, Mónica Garnel
interpretação e contribuição artística Ana Isabel Arinto, Catarina Pacheco, Joana Bernardo, João Jonas, Siobhan Fernandes, Tomás de Almeida
ilustração ©Thomy

M/12

duração 1h

nesta leitura são utilizados excertos das obras A Companhia Rey Colaço Robles Monteiro (1921-1974): correspondência, seleção e notas de Vítor Pavão dos Santos, Museu Nacional do Teatro / Secretaria de Estado da Cultura, imp. 1989; Amélia Rey Colaço, de Júlia Leitão de Barros, «Fotobiografias Século XX», dir. Joaquim Vieira, Círculo de Leitores, 2009; Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, Joana d’Eça Leal, INCM/TNDMII/TNSJ, 2016; Falta, Sarah Kane, Campo das Letras, 2004; Hedda Gabler, Henrik Ibsen, Livros Cotovia, 2008; Impressões de theatro: cartas a um provinciano & notas sobre o joelho: 1903-1904, Joaquim Madureira Burity, Ferreira & Oliveira Lda, 1905*; Os Mortos Não Voltam, Florbela Espanca, Editora Marânus, 1931; O Novo Dancing Elétrico, Enda Walsh, Livrinhos de Teatro, 2016; O Veneno do Teatro ou conversas com Amélia Rey Colaço, Vítor Pavão dos Santos, Bertrand Editora, 2015; Pelicano, August Strindberg, Livros Cotovia, 2015; Tudo Era Amor, Oliverio Girondo, Fondo de Cultura Económica, 1999; Venha Tomar Café Connosco, Programa da RTP, 1983; Zilda, Alfredo Cortês, Companhia Portuguesa Editora, 1924 
e das músicas Concerto n.º 4, Antonio Vivaldi; Gnossienne n.º 1, Erik Satie; Piano Trio n.º 2, Franz Schubert

* Embora o Teatro Nacional D. Maria II tenha envidado todos os esforços nesse sentido, não foi possível contactar o titular do direito patrimonial de autor da obra. Agradece-se a quem tiver conhecimento dessa informação o favor de a comunicar, através do endereço abento@tndm.pt, para que o Teatro Nacional D. Maria II possa atuar em conformidade.
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