Barcas

9 out - 28 nov 2002

de Gil Vicente
dramaturgia João Grosso
encenação Giorgio Barberio Corsetti (com direcção de remontagem de João Grosso)
cenografia Giorgio Barberio Corsetti (com assistência de Cristian Taraborelli)
figurinos Giorgio Barberio Corsetti e Cristian Taraborelli
música Stefano Zorzanello
luz Daniel Worm d’Assumpção
voz/elocução Luís Madureira e João Grosso
elenco João Grosso, Glória de Matos, Alberto Magassela, António Banha, António Filipe, Carlos Peixoto, Dina Lopes, José Neves, Luísa Cruz, Maria Manuel, Martin Peroso, Miguel Loureiro, Paula Mora, Paulo Castro, Pedro Cardoso, Pedro Martinez, Rogério Vieira, Rui Pedro, Stefano Zorzanello (instrumentista).

Auto da Barca do Inferno, Auto do Purgatório e Auto da Barca da Glória são três moralidades – aquilo que o próprio Gil Vicente classificava de "obras de devoção”, cujo objectivo era a moralização da sociedade do Portugal quinhentista.

Em cena, há duas barcas: a do Inferno e a da Glória. As almas vêm pedir ao Anjo que as leve para o Céu, mas os seus pecados têm de ser convenientemente pesados. Só depois se verá quem é merecedor do Paraíso.

No primeiro auto, Vicente mostra-nos os vícios que poluíam as cidades e condena quase todas as personagens – a maioria representantes dos ofícios urbanos: fidalgo, onzeneiro, sapateiro, frade, alcoviteira, juiz corregedor, procurador, enforcado e judeu. Só o parvo parece safar-se, enquanto os quatro cruzados que andaram pelo Mundo a combater em nome de Cristo são imediatamente aceites na barca da Glória.

Em Auto do Purgatório, as almas que vêm bater à porta do Anjo pertencem ao universo campestre. Um a um, o lavrador, a regateira, o pastor, a moça, o menino e o taful (batoteiro), vêm tentar defender o seu direito a ir para o Céu mas vêem recusada sua pretensão. Em vez disso, terão de expiar os seus pequenos crimes no Purgatório... até que a sua alma esteja limpa outra vez.
Só o menino tem direito a ir para barca da Glória.

Finalmente, em Auto da Barca da Glória Gil Vicente critica os grandes deste mundo: aristocratas e altos membros da Igreja vão ser humilhados pela sua grande culpa e só a intervenção divina – no corpo do próprio Cristo – impede que sejam punidos com o Inferno.

de Gil Vicente
dramaturgia João Grosso
encenação Giorgio Barberio Corsetti (com direcção de remontagem de João Grosso)
cenografia Giorgio Barberio Corsetti (com assistência de Cristian Taraborelli)
figurinos Giorgio Barberio Corsetti e Cristian Taraborelli
música Stefano Zorzanello
luz Daniel Worm d’Assumpção
voz/elocução Luís Madureira e João Grosso
elenco João Grosso, Glória de Matos, Alberto Magassela, António Banha, António Filipe, Carlos Peixoto, Dina Lopes, José Neves, Luísa Cruz, Maria Manuel, Martin Peroso, Miguel Loureiro, Paula Mora, Paulo Castro, Pedro Cardoso, Pedro Martinez, Rogério Vieira, Rui Pedro, Stefano Zorzanello (instrumentista).

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