O Animador
deJohn Osborne
encenaçãoGonçalo Amorim
O Animador
de John Osborne
tradução João Alves Falcato
versão cénica Rui Pina Coelho
encenação Gonçalo Amorim
com António Júlio, Iris Cayatte, João Pedro Vaz, Manuel Nabais, Maria do Céu Ribeiro com a participação de Paulo Furtado
cenografia e figurinos Catarina Barros
luz Francisco Tavares Teles
música original e desenho de som Paulo Furtado
assistência de desenho de luz e operação Renato Marinho
assistência de desenho de som e operação Carlos Reis
produção Teatro Experimental do Porto
música original e desenho de som Paulo Furtado
assistência de desenho de luz e operação Renato Marinho
assistência de desenho de som e operação Carlos Reis
produção Teatro Experimental do Porto
coprodução Teatro Municipal do Porto, TNDM II
Estreia a 26 de novembro no Teatro Municipal Campo Alegre, Porto.
M/12
Um país a desaparecer.
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Em O Animador, John Osborne ensaia uma crítica a Inglaterra — que considerava caduca e hipócrita — referindo-se à decadência do teatro musical e, em particular, dos Rice, uma família de artistas de variedades liderada pelo extravagante "animador” Archie Rice.
Esta é a segunda peça de Osborne, logo depois de ter tomado de assalto a cena londrina com Look Back in Anger, em 1956, aquela que viria a ser uma das peças mais impactantes do pós-guerra britânico.
Esta é a segunda peça de Osborne, logo depois de ter tomado de assalto a cena londrina com Look Back in Anger, em 1956, aquela que viria a ser uma das peças mais impactantes do pós-guerra britânico.
O tom do texto é de uma nostalgia corrosiva por um tempo perdido e por uma ideia de país que se esfumou. Os ingleses do pós-guerra lamentavam o desaparecimento da noção de Império, de Inglaterra-Mãe, então perdida num mundo bipolarizado entre as superpotências dos Estados Unidos da América e da União Soviética. A decadência do musical, as tentativas de sobrevivência e o anacronismo poético da família Rice aparecem, assim, como um sinal da falência de um país e do seu património cultural.
Por cá, "sabemos bem o que isso é — ver um país a desaparecer”, comenta o encenador Gonçalo Amorim, que procurou neste espetáculo criar um inquietante momento de reflexão.
de John Osborne
tradução João Alves Falcato
versão cénica Rui Pina Coelho
encenação Gonçalo Amorim
com António Júlio, Iris Cayatte, João Pedro Vaz, Manuel Nabais, Maria do Céu Ribeiro com a participação de Paulo Furtado
cenografia e figurinos Catarina Barros
luz Francisco Tavares Teles
música original e desenho de som Paulo Furtado
assistência de desenho de luz e operação Renato Marinho
assistência de desenho de som e operação Carlos Reis
produção Teatro Experimental do Porto
música original e desenho de som Paulo Furtado
assistência de desenho de luz e operação Renato Marinho
assistência de desenho de som e operação Carlos Reis
produção Teatro Experimental do Porto
coprodução Teatro Municipal do Porto, TNDM II
Estreia a 26 de novembro no Teatro Municipal Campo Alegre, Porto.
M/12