Pirandello

a partir deLuigi Pirandello
direçãoJorge Andrade
12 mar - 4 abr 2015
4.ª 19h
5.ª a sáb. 21h
dom. 16h
a partir de Ele Foi Mattia Pascal de Luigi Pirandello
dramaturgia Jorge Andrade com David Cabecinha, Fernando Villas-Boas
direção Jorge Andrade
cenografia José Capela com edição de imagem de António MV e José Carlos Duarte
figurinos José Capela
desenho de luz João d’Almeida
banda sonora Rui Lima e Sérgio Martins com a participação de alunos da Escola de Música do Conservatório Nacional
cabelos Carla Henriques
interpretação Albano Jerónimo, Anabela Almeida, Custódia Gallego, David Cabecinha, David Pereira Bastos, Marco Paiva, Maria Ana Filipe, Mónica Garnel, Tânia Alves e Joana Costa Santos
produção mala voadora Manuel Poças e Joana Costa Santos
assessoria gestão/programação mala voadora Vânia Rodrigues
coprodução TNDM II, Mala Voadora
M/12
Pirandello não é um espetáculo de Pirandello. Quer isto dizer: não é uma encenação de uma peça de teatro escrita por Pirandello. E, apesar de o seu nome dar título ao espetáculo, também não se trata de uma biografia do italiano Luigi Pirandello que nasceu em 1867 e morreu em 1936, autor multifacetado e distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1934. Mas é a história de uma vida que vamos contar – a de um homem inventado por Pirandello no livro Ele Foi Mattia Pascal, ou O Falecido Mattia Pascal. Na verdade, não é bem essa história, mas uma parecida... Na verdade, a história que a mala voadora vai contar é a de Albano Jerónimo. O Falecido Albano Jerónimo.

Numa viagem que faz para se afastar temporariamente da vida infeliz que tem (a morte da mãe, do único irmão, do filho, da tia, um emprego miserável, uma mulher que já não ama e uma sogra infernal com quem é obrigado a viver), Mattia Pascal – ou Albano Jerónimo – ganha uma pequena fortuna num casino e, quando regressa rico, depara-se com o seu próprio funeral. Trata-se naturalmente de um equívoco, mas ele vê ali a oportunidade de começar uma nova vida, num outro lugar, sem compromissos, sem um passado para além daquele que ele próprio inventará – uma vida que vai poder escolher com toda a liberdade. Começa por escolher um nome: depois de ser dado como morto, Albano Jerónimo decide ser Giovanni. Viaja. Arranja um sítio para morar. Conhece algumas pessoas. Mas nem tudo corre como ele esperaria: a sua nova vida obriga-o a mentir constantemente. Diz mentira a seguir a mentira. O que na verdade é óptimo, porque é para dizer boas mentiras que a arte serve. Foi por isso que a mala voadora decidiu fazer Pirandello a partir deste romance de Pirandello.

Pirandello
, um elogio da ficção, é um laboratório de meta-teatralidade em torno de um texto não-dramático do dramaturgo mais meta-teatral do século XX. Sobrepõe-se, ao abismo ficcional que caracteriza o romance, uma meta-teatralidade que não é aquela que Pirandello usa nos seus próprios textos dramáticos, mas uma outra, inventada a partir da narrativa não-dramática.

mala voadora
a partir de Ele Foi Mattia Pascal de Luigi Pirandello
dramaturgia Jorge Andrade com David Cabecinha, Fernando Villas-Boas
direção Jorge Andrade
cenografia José Capela com edição de imagem de António MV e José Carlos Duarte
figurinos José Capela
desenho de luz João d’Almeida
banda sonora Rui Lima e Sérgio Martins com a participação de alunos da Escola de Música do Conservatório Nacional
cabelos Carla Henriques
interpretação Albano Jerónimo, Anabela Almeida, Custódia Gallego, David Cabecinha, David Pereira Bastos, Marco Paiva, Maria Ana Filipe, Mónica Garnel, Tânia Alves e Joana Costa Santos
produção mala voadora Manuel Poças e Joana Costa Santos
assessoria gestão/programação mala voadora Vânia Rodrigues
coprodução TNDM II, Mala Voadora
M/12
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