Tempo para refletir

deAna Borralho & João Galante

textoJosé Miguel Silva

20 abr - 2 mai 2021*

ter - sex, 18h30 e 20h30 > sáb - dom, 11h

conceito, direção artística, guarda-roupa e espaço cénico Ana Borralho & João Galante

texto José Miguel Silva

com Beatriz Costa, Cláudio de Castro, Daniela Santos, Daniel Tormo, Ema Marli, Inês Azevedo, Inês Coias, Inês Marques, João Grosso, Leandro Araújo, Maria Roque, Nadezhda Bocharova, Rafaela de Lima

desenho e construção de cenografia Pedro Campos Costa

desenho de luz Eduardo Abdala
desenho de som Pedro Augusto

som Demetrio Castellucci, João Galante aka Coolgate
piano Ásia Rosa (Rêverie, Debussy)

colaboração artística Fernando J. Ribeiro

colaboração dramatúrgica Rui Catalão
assistência artística e de ensaio Cátia (Alface) Leitão

assistência artística, de ensaio e de produção Daniel Matos

equipa casaBranca

direção executiva e administração Mónica Samões

direção de produção e difusão Andrea Sozzi

produção executiva Joana Duarte

estagiária de produção Beatriz Nascimento

produção casaBranca

coprodução Teatro Nacional D. Maria II

apoio Impersol – Películas para Vidros e Revestimentos Adesivos, Teatro Meridional

A casaBranca é uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes

M/16

O autobiográfico ainda mais belo e triste.

Em Tempo para refletir, Ana Borralho & João Galante questionam a ideia de público como entidade de reflexão, seguindo a lógica que têm desenvolvido no seu trabalho junto de grupos específicos da sociedade. Nesta performance, o público é visto como motor de pensamento e imagem e é guiado através do grupo de atores do D. Maria II. Um percurso que se cruzará com a poesia de José Miguel Silva, que reflete de uma forma crua, mas poética e sarcástica, os sinais dos tempos em que vivemos.

Tempo para refletir é também uma peça sobre a vida depois da morte. Um dispositivo de reflexão e meditação sobre a morte em vida, sobre morrer e voltar a viver, como uma experiência fora-do-corpo. Vidas desfeitas em bolas de espelhos na era do capitalismo de vigilância.

*No dia 1 de maio não haverá espetáculo.