Cântico dos Cânticos
Cântico dos Cânticos
encenação João Grosso
cenografia, figurinos Rui Alexandre
música Stefano Zorzanello
desenho de luz José Nuno Lima
sonoplastia Sérgio Milhano
voz Rui Baeta
com Inês Nogueira, Luís Castanheira, Mariana Amaral, Miguel Loureiro, Teresa Sobral, Vítor d’ Andrade
co-produção TNDM II, Culturproject, FIAR, Faro – Capital Nacional da Cultura 2005
O Cântico dos Cânticos
é, de entre os grandes textos da nossa cultura, um dos mais
obstinadamente lidos e comentados. Uma ária de beleza sufocante,
primitiva, um desenho de labaredas dentro do horizonte onde está
colocado: a Bíblia.
Canto
de admiração e de amor trocado por uma mulher e por um homem, sussurro
de amantes. Mapa instável, sempre a ser refeito, cartografia de um
grande amor desencontrado, da solidão que os amores muito grandes
proporcionam, do assalto violento ou, afinal, ténue ou do assombro ténue
e depois, e logo depois, turbulento, terrífico do amor.
A noite e o
desejo, o corpo nomeado, perseguido, suplicado, o jardim entreaberto, a
prece atendida… encenação de um ritual de matrimónio - ligado ao ciclo
das festividades agrárias das colheitas -, do casamento sagrado do Sol
com a Terra, dos cantos e danças circulares, seguindo e limitando a
direcção do Sol, assegurando a força vital da união. Coroação dos
esposos, exaltando a beleza física dos amantes.
[ESTREIA ABSOLUTA: TAVIRA JUL 20 |
[PALMELA JUL 29 | 30]
encenação João Grosso
cenografia, figurinos Rui Alexandre
música Stefano Zorzanello
desenho de luz José Nuno Lima
sonoplastia Sérgio Milhano
voz Rui Baeta
com Inês Nogueira, Luís Castanheira, Mariana Amaral, Miguel Loureiro, Teresa Sobral, Vítor d’ Andrade
co-produção TNDM II, Culturproject, FIAR, Faro – Capital Nacional da Cultura 2005