Tragicomédia de D. Duardos (Gil Vicente)

22 - 25 jun 2006

Mostra Internacional de Teatro – Junho | Julho
Portugal, Espanha, França, Canadá, Roménia, Itália, Brasil

Espanha
22 | 23 | 24 21h30
25 16h00

Sala Garrett
Duração 2h00

Tragicomédia de D. Duardos, de Gil Vicente
Direcção Ana Zamora
Companhia Nacional de Teatro Clássico, Madrid
 
Nome ímpar da nossa literatura e considerado “pai do teatro português”, Gil Vicente ocupa também um lugar de destaque na literatura castelhana e na história do teatro espanhol. Don Duardos é uma das onze peças que Gil Vicente escreveu exclusivamente em castelhano e dela se pode dizer que é o mais ambicioso e elaborado texto dramático do autor. Trata-se de uma tragicomédia na qual Gil Vicente retrata com inigualável mestria a condição humana, as nossas inquietações, as nossas “misérias”, a eterna viagem que é a busca de nós mesmos e que encontra a sua génese no nosso destino incontornável: o amor. Alguns críticos, como Dâmaso Alonso, consideram-na “uma das obras poeticamente mais belas da literatura em língua castelhana”.

Esta é a história de D. Duardos, cavaleiro andante filho do rei de Inglaterra que se dirige a Constantinopla para exigir justiça sobre assuntos de vida e morte. Aí encontrará a infanta Flérida e o amor. Só então se inicia a verdadeira viagem deste herói, uma viagem pelos sentimentos dos amantes até ao mais profundo conhecimento de si próprios.

São sempre boas as razões para vermos e revermos  Gil Vicente, mas desta vez acresce-se a meticulosa abordagem da Compañia Nacional de Teatro Clásico que revisita este texto através de um projecto complexo e grandioso, pondo em cena diversas formas de expressão dramática e levando os actores do elenco a respeitar “a diversidade cénica” do próprio texto de Gil Vicente (interpretam, cantam, dançam e tocam vários instrumentos).

Segundo Ana Zamora, responsável por esta versão de Don Duardos e sua encenadora, este espectáculo é “ um verdadeiro trabalho de companhia, um trabalho que exigiu o abandono de egos e brilhantismos pessoais para a construção de uma encenação conjunta”.

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