Manucure de Mário de Sá-Carneiro - Homenagem a Júlio Pomar

18 mar 2014
19h

Manucure de Mário de Sá-Carneiro, por João Grosso

O TNDM II homenageia, no âmbito do Dia Mundial da Poesia (21 de março), o artista plástico e escritor Júlio Pomar. Com uma carreira dedicada às artes desde os anos 40, Júlio Pomar criou desde então obras emblemáticas da arte portuguesa. Paralelamente, a escrita e o ensaio acompanharam o seu percurso enquanto artista plástico. A diversidade de temas, desde os de maior erudição aos mais populares, está presente quer na escrita quer na obra plástica.

João Grosso revisita neste dia o texto provocatório, com um fôlego futurista, Manucure de Mário de Sá-Carneiro. Manucure parte da situação dramática que o emblemático poema propõe. Uma personagem encontra-se no café, comovendo-se com a sua própria sensação de ternura, e progressivamente instala-se o caos e a loucura: a tensão entre o interior e o exterior, a modulação vocal inspirada no ondear aéreo e nas cacofonias dos transportes e da indústria, a sensualidade da ausência de suporte, o cadenciado da máquina que se transforma em Rap, uma chávena de café que se transforma em ser desfeito...

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