As Três Irmãs
criaçãoTita Maravilha
projeto vencedor5ª edição Bolsa Amélia Rey Colaço
As Três Irmãs
criação Tita Maravilha
com Ivvi Romão, João Abreu, Luan Okun
assistência dramaturgia Keli Freitas
cenário e figurino Marine Sigaut
criação sonora Aurora, Odete, Puta da Silva
iluminação Luisa L’abbate
direção movimento Jaja Rolim
produção executiva Maria Tsukamoto
A classificar pela CCE
Olga, Masha e Irina, vivem numa cidade interior Rússia. Aborrecidas com o dia-a-dia da província, que as isola e castra os seus sonhos, desejam mais que tudo voltar a Moscovo, a sua terra natal, no momento das suas transições.
A partir de uma leitura pós-contemporânea e multidisciplinar do clássico de Tchékhov, esta criação apresenta uma nova narrativa, reformulando o conceito de família ao ressaltar as identidades trans e as subjetividades destas novas irmãs, nas aspirações das personagens originais e nas suas posições na sociedade atual.
O texto original é sobre solidão e desamparo, um retrato de época sobre a falência da estrutura familiar e da burguesia, o que encontra eco na construção social contemporânea e na forma como esta questiona novas identidades.
Nesta versão, Tita Maravilha combina a estrutura literária de um clássico com autobiografias ficcionais – sua e das intérpretes – dando palco às lutas de vanguarda da contemporaneidade e proporcionando um debate político sobre – e de – corpos trans.
As Três Irmãs é o projeto vencedor da 5ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa promovida pelo Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), A Oficina (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), e o Teatro Viriato (Viseu).