La vie invisible

textoGuillaume Poix

criação e encenaçãoLorraine de Sagazan

texto Guillaume Poix

a partir de testemunhos de pessoas cegas e deficientes visuais

criação e encenação Lorraine de Sagazan

com Chloé Olivères, Romain Cottard, Thierry Sabatier

colaboração artística e dramaturgia Romain Cottard

figurinos Chloé Olivères, Dominique Fournier, Lorraine de Sagazan, Romain Cottard

luz Nicolas Diaz

som Camille Vitté, Clément Rousseaux

direção técnica Charles Rey, David Hanse, Nicolas Diaz (em alternância)

produção La Comédie de Valence, Centre dramatique national Drôme-Ardèche, La Brèche

coprodução Théâtre de la Ville–Paris, La Brèche

acolhimento em residência Communauté de communes du Royans Vercors

apoio Conseil régional Auvergne-Rhône-Alpes, no quadro do Fonds régional pour l'Innovation Artistique et Culturelle – FIACRE

com o apoio do programa IF Export - Institut Français
parceria espetáculos internacionais / Odisseia Nacional Grupo Ageas Portugal

agradecimentos Fabrice Berraud, Béatrice da Silva, Sylvie Giraud, Enzo Hortal, Béatrice Krekdjian, Chantal Lamalle, Jacqueline Lingois, Joëlle Louchard, Gisèle Mariller, Élise Migayrou, Gilbert Montagne, Michel Pejac, Thérèse Pont, Korridwen Quaegebeur, Didier Reaume, Thierry Sabatier, Lucette Seigle, Augustin Tallard, Romain Zenasni

texto publicado por éditions Théâtrales e TNDM II / Bicho-do-Mato (Coleção "Textos de Teatro”)

Lorraine de Sagazan é membro de l’Ensemble artistique de La Comédie de Valence, Centre dramatique national Drôme-Ardèche e artista associada do Théâtre Gérard Philippe - centre dramatique national de Saint Denis.

Espetáculo estreado a 22 de setembro de 2020 em La Parenthèse, Saint-Jean-en-Royans, no contexto de la Comédie itinérante.

M/14

duração 1h

As sessões com recursos de acessibilidade são apoiadas pelo Grupo Ageas Portugal.

Thierry perdeu a visão num acidente, há mais de três décadas. É ator amador e, aventurando-se pelo caminho tortuoso da sua memória sem imagens, todas as noites reconstrói em palco, com dois atores profissionais, a lembrança de um espetáculo que o comoveu, apesar de não se recordar nem do título nem dos nomes das personagens.

Nesta criação, Lorraine de Sagazan e Guillaume Poix confrontam aquilo que julgamos ser verdade e questionam o lugar das imagens na nossa capacidade de compreensão da realidade. Ao mesmo tempo, refletem sobre a maneira como as pessoas cegas se relacionam com a memória e a ficção, indagando sobre a capacidade da linguagem para substituir o mundo visível e apresentando o espectador à condição misteriosa e singular dos seres ditos cegos. Dito de outra maneira, a ver de outra maneira.

Sessão com audiodescrição e legendagem em português.

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